Almas, Senhor, precisamos de almas, principalmente, almas de apóstolos e de mártires, para que, por elas, abrasemos de vosso amor à multidão dos pobres pecadores”
Ó angélica e mimosa florzinha do Carmelo! Foi essa a mais ardente súplica do vosso coração ao Coração de vosso Deus. O grito de Jesus moribundo: eu tenho sede! Ressoava a cada instante, em vosso peito. Tínheis a sede ardente de almas, e quisestes, a todo custo, arrancar das chamas eternas os pecadores. Ouvi, pois, as súplicas ardentes que vos fazemos pelo nosso clero e por aqueles que aspiram ao ministério sublime da salvação das almas.
Santa Teresinha! Pedi instantemente ao Senhor da Messe numerosos e dedicados operários: seja esta a vossa mais ardente súplica junto ao trono do Eterno. Fazei cair sobre o Brasil, que tanto vos quer, uma chuva de rosas de vocações sacerdotais, e que, pela vossa valiosa proteção, perseverem na sublime carreira aqueles a quem Deus honrou com a graça tão preciosa da vocação.
Entrastes no Carmelo para rezar pelos sacerdotes e vossa vida foi uma contínua imolação pelos Apóstolos Evangélicos. Hoje que tanto podeis junto de Deus, hoje, que Jesus faz a vossa vontade no céu, pois que fizestes a dEle sobre a terra, ó Santa Teresinha, santificai, afervorai, abrasai daquele vosso zelo ardente o coração dos nossos padres. Não permitais, ah! Sim, não permitais que sejam profanados os mistérios do amor de Jesus por mãos de sacerdotes indignos, debaixo do céu deste Brasil, que tanto amais.
Santa Teresinha! Tende compaixão de tantos infelizes, desgraçados apóstatas, de tantos sacerdotes desertores das fileiras sagradas. Dissestes,
Anjo de zelo e de amor: “Eu tenho compaixão das almas que se perdem”.
As almas se perdem, Santa Teresinha, pela escassez de padres para salvá-las! Oh! Pedi à Virgem Santíssima, nossa Mãe querida, Rainha do Clero, numerosos e santos sacerdotes para a Igreja de Deus!
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