segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O AMOR A JESUS CRUCIFICADO


1. A venerável Margarida do SS. Sacramento, na idade de sete anos, já frequentava a escola das Ursulinas. Durante a aula, sem que alguém o notasse tomava o crucifixo do rosário de sua mestra, apertava-o ao coração e, de vez em quando, beijava-o com amor.

2. S. Tomás de Aquino perguntou um dia a S. Boaventura de onde tirava ele .aqueles tesouros de ciência espirituais de que estavam cheios os seus escritos. São Boaventura, apontando para o Crucifixo que estava sobre a sua mesa de trabalho, disse: “Esta é a minha biblioteca!” Realmente, os primeiros religiosos de S. Francisco não tinham bibliotecas, mas uma grande Cruz, aos pés da qual se reuniam para meditar e orar; e era dali que partiam a pregar e converter os pecadores.
3. Era costume de S. Paulo da Cruz ter o Crucifixo sempre diante dos olhos, quando, em sua cela, orava, lia ou escrevia. Quando saia de casa levava sempre o crucifixo sobre o peito. Quando estiverdes no vosso quarto — escrevia ele — tomai o Crucifixo, beijai-lhe as sagradas chagas com grande afeto, e dizei-lhe que vos faça algum pequeno sermão. Escutai o que vos dizem aqueles cravos, aquele sangue divino. Oh! que sermão!”

4. S. Afonso, contemplador assíduo e amantíssimo de Jesus Crucificado, dizia: “Quando se tem nas mãos o Crucifixo, já não se quer descer da cruz. Quem contempla as chagas de Jesus esquece as próprias feridas. Oh! como é belo morrer abracado à Cruz!”

- Tesouro de Exemplos

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