Para advertir disto as suas religiosas, Sta. Teresa escreve: UM dia não vamos ao coro, porque nos dói a cabeça; no seguinte porque nos doeu, e no terceiro dia que nos não doa. —
E a santa acrescentava! Não viestes ao mosteiro para ser acariciadas, mas para morrer por Jesus Cristo.
Se nós não nos resolvemos a desprezar a falta de
saúde, nunca faremos coisa alguma. Que nos importa morrer? Quantas vezes não nos tem ludibriado este corpo? e nós não zombaremos dele uma vez sequer?
S. José Calazans também dizia: Ai do religioso que ama a saúde mais do que a santidade!
E a santa acrescentava! Não viestes ao mosteiro para ser acariciadas, mas para morrer por Jesus Cristo.
Se nós não nos resolvemos a desprezar a falta de
saúde, nunca faremos coisa alguma. Que nos importa morrer? Quantas vezes não nos tem ludibriado este corpo? e nós não zombaremos dele uma vez sequer?
S. José Calazans também dizia: Ai do religioso que ama a saúde mais do que a santidade!
Se alguém soubesse que ganharia todo o terreno que conseguisse percorrer num dia, quão leve e agradável não lhe pareceria a fadiga dessa jornada! — Lê- se nas vidas dos padres que um monge queria abandonar a sua cela para tomar outra mais perto da fonte; mas, indo um dia a buscar água, ouviu que, de trás, alguém lhe contava os passos. Voltou-se e viu um jovem que lhe disse: “Eu sou um anjo encarregado de contar os teus passos, afim de que nenhum fique sem recompensa”. Instruído por estas palavras, o monge não pensou mais em mudar de cela; e é natural que desejasse fosse ela mais afastada, a fim de poder merecer mais.
O amor não pode ficar ocioso. Quem ama a Deus não pode viver sem dar-lhe contínuas demonstrações de seus afetos. Ora não pode haver melhor prova de amor de Deus, que uma alma por ele privar-se dos prazeres temporais e oferecer-lhe suas penas. Mas, que digo eu? Uma alma que ama a Jesus Cristo, não sofre com as mortificações! Quem ama, não se cansa, diz Sto. Agostinho.
Terminando, quero por-vos diante dos olhos, para vos animar a penitência, o quadro que faz S. João Clímaco do que viu em um mosteiro chamado Prisão dos Penitentes. Eis as suas próprias pala-
vras: vi alguns dos monges passarem toda a noite, de pé, ao ar livre, lutando contra o sono. — Vi outros
com os olhos fixos no céu derramando lágrimas e
pedindo a Deus perdão de seus pecados; outros com as mãos presas atrás das costas, e a cabeça inclinada para a terra, como indignos de levantarem os olhos para o céu; outros sentados na cinza, com a cabeça entre os joelhos, batendo na terra com a testa; outros a inundar o pavimento com lágrimas; outros expostos aos ardentes raios do sol; outros ardendo de sede, contentando-se de um só gole de água para não morrerem; outros a tomar o bocado de pão e depois lançá-lo fora, dizendo que não merece alimento humano quem andou a praticar obras de animal; outros com as faces sulcadas por suas lágrimas contínuas; outros com os olhos descarnados e fundos na cabeça; outro a bater no peito, a pontos de vomitarem sangue. Vi depois outros com as faces tão pálidas e macilentas, que pareciam cadáveres.
— O Santo termina dizendo que julgava mais felizes esses monges, que, depois de terem caído,exerciam tais penitências, do que os que não caíram e não fazem penitência. Que se deverá dizer, pois,daqueles que se acham caídos e não fazem penitência?
vras: vi alguns dos monges passarem toda a noite, de pé, ao ar livre, lutando contra o sono. — Vi outros
com os olhos fixos no céu derramando lágrimas e
pedindo a Deus perdão de seus pecados; outros com as mãos presas atrás das costas, e a cabeça inclinada para a terra, como indignos de levantarem os olhos para o céu; outros sentados na cinza, com a cabeça entre os joelhos, batendo na terra com a testa; outros a inundar o pavimento com lágrimas; outros expostos aos ardentes raios do sol; outros ardendo de sede, contentando-se de um só gole de água para não morrerem; outros a tomar o bocado de pão e depois lançá-lo fora, dizendo que não merece alimento humano quem andou a praticar obras de animal; outros com as faces sulcadas por suas lágrimas contínuas; outros com os olhos descarnados e fundos na cabeça; outro a bater no peito, a pontos de vomitarem sangue. Vi depois outros com as faces tão pálidas e macilentas, que pareciam cadáveres.
— O Santo termina dizendo que julgava mais felizes esses monges, que, depois de terem caído,exerciam tais penitências, do que os que não caíram e não fazem penitência. Que se deverá dizer, pois,daqueles que se acham caídos e não fazem penitência?
Retirado do livro: A Verdadeira Esposa de Jesus Cristo de Santo Afonso de Ligório
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